Que nunca disse "Livros que pedem para ler na escola é chato e ainda é literatura brasileira, não mereço", bom eu disse isso há menos de um mês atrás, pois eu precisava ler o livro Terra Papagalli para a aula de português, porém esse "preconceito" com a nossa literatura nos priva de ler uma história legal e se ficarmos nessa opinião nunca sairemos do lugar e nem passaremos no vestibular, certo?
O livro que estou resenhando para vocês hoje conta um pouco sobre o descobrimento do Brasil numa linguagem coloquial e é uma literatura engraçada.
Deixarei as criticas e elogios para o final, se quiser conferir essa resenha basta ler mais.
O livro conta a história de Cosme Fernandes que nasceu numa família judia e para que a família confirmasse que eram cristãos, seus pais o colocam num seminário.
Após cometer alguns erros em Portugal (ficar com uma garota chamada Leanor, ao qual, jurara amor eterno) ele e mais outros "bandidos" são obrigados a irem de navio até as Índias, porém o oceano os levam para uma terra estranha. Cosme e outros companheiros de navio são obrigados a ficar nessa terra para aprender os costumes do povo estranho que residiam no local.
A terra era linda e inicialmente teve o nome de "Terra dos Papagaios", por causa da espécie que viviam no lugar.
Ele e seus companheiros sofrem um pouco para serem aceitos pelos gentios (modo como chamavam os índios), por vários motivos, alguns são: não entender o que falavam, serem cristãos, brancos e usarem roupas.
Depois eles ganham confiança e algumas esposas índias, aos quais os geram filhos. Cosme Fernandes se destaca, pois ajuda nas estratégias de guerra com outras tribos. Sua estratégia é tão boa que a tribo que o acolheu ganha uma luta com outra tribo e ficam com cinquenta prisioneiros, porém ocorreram imprevistos, pois os prisioneiros estavam matando os guardas que os vigiavam. Cosme precisava pensar num modo para que isso acabasse sem que os matasse. Sua ideia se baseia no conceito de que os índios são canibais, ou seja, comem carne humana, mas a comem, pois acreditam que as qualidades do morto ficaram com eles. Então Cosme diz para os índios comerem alguns e aproveitando que um navio parou na terra ele vende o resto de prisioneiros como escravos para a tripulação que se espantaram ao verem que eles falavam a mesma língua. Problema resolvido.
Tudo está uma maravilha Cosme Fernandes se torna o Bacharel e vários navios paravam no Paraíso (nome que deram ao porto) para trocar escravos, comer, descansar, etc. O negócio cresce muito e como eles já tinham armas, roupas, jóias, etc demais, pois vendiam cada vez mais escravos ele revolve pedir moedas e vai ficando com seu baú cheio. Para infelicidade de Cosme de Fernandes um representante de Portugal chega e diz que a terra é dele e que eles terão que sair do locar, dizendo que o nome seria São Vicente, nisso é deixado como dono da terra um dos "amigos" de Cosme.
O negócio do comércio de escravos é reaberto em outro porto que o Bacharel cria com sua família e com aqueles que o seguiram, então o nome do porto fica Cananéia, porém ocorrem traições, pedidos de perdão falsos e o Bacharel perde quase tudo, ele é traído por um de seus amigos.
Essa traição é muito grande e é o que muda tudo na vida de Cosme, mas eu seria injusta se contasse esse final, mas saibam que tudo da certo e sim, é um final feliz.
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Achei um livro super empolgante e me prendeu, quando você ler o livro, tenho certeza, que o achará legal também!
O intuito dessa resenha é para incentivar meus leitores a lerem o que há aqui dentro também, porém lerem aqueles livros que são pedidos nas escolas também e descobrirem que nem todos são chatos.
Então quando lerem algum livro brasileiro postem no twitter, facebook ou instagram com a hashtag #VamosLerNossaLiteratura
OBS.: Espero que gostem, a resenha é no estilo daquelas que sempre faço. Não esqueçam de comentar.
